Como na véspera, em Fátima, Bento XVI foi recebido no Porto por uma explosão de alegria e exuberância, que contratava com a reputação de austeridade deste bastião católico e conservador do norte do país.
"É um dia de grande alegria. Esperei por este momento durante toda a semana. Rezei muito, aguardando este dia excepcional", confiou Rosa Cunha, enrolada numa bandeira portuguesa para se proteger do frio e da chuva intermitente que caía na praça da Avenida dos Aliados.
Segundo o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, entre 120.000 a 150.000 fiéis foram à Avenida dos Aliados, que tem capacidade para 200.000 pessoas.
Durante a missa, celebrada num clima de profundo recolhimento e grande solenidade, o papa, que usava um casulo vermelho - a vestimenta sacerdotal que se sobrepõe à alva e à estola -, insistiu sobre a importância para os católicos de "ir ao encontro de outros" para partilhar a fé, sob pena de "morte" da "presença da Igreja no mundo".
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